quinta-feira, 17 de junho de 2010

QUE PINTA!



A vida é como os electrocardiogramas se não tiver altos e baixos temos mortos.
Eu sinto-me feliz devido a quanto toou em baixo á sempre algum que volta para cima, uma canto de pássaro, uma musica, um palavra amiga etc, que torna e fazer experimentar como é bom viver “neste bombear de coração”
O ultimo fim de semana fiquei casa , não estava bem, telefonei à Leonor (para mais atentos ao blog já sabem que é) eu sabia que ela tinha começado a pintar, (não cabelos nas a arte de martirizar o na tela o espírito, e foi quando disse que estava a ultimar o primeiro quadro e me mostrou por foto no MSN, sou um leigo para avaliar uma obra mas esta tem algum que me elevou

sexta-feira, 4 de junho de 2010

OBRIGADO PADRE JOÃO RESINA




Não poderia deixar parente a morte do padre João fazer uma homenagem pela sua humanidade e sua lucidez. Foi alguém que tocou muito e ajudou a estruturar o meu pensamento e nível de fé.
(texto de Jornal Publico)
João Manuel Resina Rodrigues nasceu a 5 de Outubro de 1930, em Carnaxide (Oeiras) e foi ordenado padre em 1959. Entretanto, licenciara-se em 1953 em Engenharia Química, no Instituto Superior Técnico, onde foi colega, entre outros, da antiga primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo e onde leccionou durante 30 anos.

Foi também investigador do Centro de Física da Matéria Condensada. Publicou várias obras sobre Física e História e Filosofia das Ciências.

Com a mesma facilidade, falava de física quântica e de Deus. Frontal, mas muito discreto, não se inibia de criticar a instituição eclesiástica, mas era também duro com o sistema económico que cria pobres e deixa tantos à margem.

Doutorado em Filosofia na Bélgica em 1969, esteve nas paróquias de Santa Isabel e S. Nicolau, e foi responsável da Capela do Rato, onde as homilias eram espiadas pela PIDE, polícia política do Estado Novo. No Campo Grande, em Lisboa, tornou-se responsável da catequese, onde deixou uma marca de criatividade.

Muitas das homilias, que distribuía em folhas no final das missas depois de alguns amigos lhe terem pedido que as escrevesse, estão publicadas em dois volumes com o título A Palavra no Tempo.

Em Abril de 2007, deu uma entrevista à PÚBLICA, onde dizia: “Questões relativas a como é feito este mundo são da ciência. O sentido da vida diz respeito à religião. Nós aprendemos com todas as culturas. Eu, em particular, aprendi e acreditei em Jesus Cristo.” E, acerca do fim, afirmava ainda: “Acredito na vida eterna, acredito que os processos biológicos têm fim e que, em todo o caso, o homem não é só biologia. Por isso, acredito que o homem vai para Deus.”