quinta-feira, 17 de julho de 2008


Uma noite destas com grupo de amigos fomos ver o Jesus Super Star um produção do Felipe La Féria. A peça na primeira parte quando tudo estava a gostar bastante não me tocou, mas a segunda parte me tocou logo de início com a última ceia e um azul lindíssimo por traz, e gostei da paixão. Á medida que ia desenrolando, comecei e perspectivar, como seria a ressurreição, encenada, só me vinha á mente uma maneira, como o episodio do baptismo de Jesus que o texto relata que se rasgaram os céus, e eu imaginava com a linha que o guião levava fosse por ai fazendo um efeito especial a nível de som e imagem. Mas fui surpreendido não só na hora do espectáculo mas faz sentido para vida da maneira como acabou. Após a retirada do corpo morto o palco ficou vazio, e logo começou a entrar o elenco aos poucos, todos vestidos de branco. É uma imagem que a meu ver boa de reter. Cristo ressuscitado, unifica e purifica todo o homem, transmitida naquela seriedade do branco, naquela alegria dos actores em terminarem o espectáculo e toda aquela acção de graças da plateia.